sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Vale do Rio Doce

Timóteo surgiu da mesma forma que muitos outros povoados localizados nos sertões do leste mineiro. Sua história remonta ao início do século XIX, quando o Vale do Rio Doce passa a ser alvo de um projeto de colonização implementado pela metrópole portuguesa.

Entretanto, os viajantes que por ali passaram descreveram-na como uma região inóspita, coberta por densas matas insalubres, com incontáveis cachoeiras que dificultavam a navegação e – o mais grave – infestada por índios antropófagos. Sendo assim, eram poucos os que se aventuravam nessa “área proibida”, que por muito tempo permaneceu isolada.

Posteriormente, a imagem da região é reavaliada e, reconhecida a fertilidade de suas terras, desenvolvem-se ali atividades agropastoris. Além disso, a utilização do Rio Doce, como via de comunicação fácil entre a província de Minas Gerais e o litoral, veio a ser uma garantia para a exploração econômica do Vale.

No contexto da II Guerra, quando o país empreende uma política de incentivos à industrialização, o Vale do Rio Doce, pela ambundância de florestas e água, surge como área privilegiada para a implantação de usinas siderúrgicas.

Não há dúvidas de que foi a consolidação do parque siderúrgico do aglomerado do “Vale do Aço” que permitiu ao município de Timóteo conquistar definitivamente uma posição de destaque no cenário da economia mineira.

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